Adquirir seu próprio imóvel junto à imobiliária é a realização de um sonho para grande parte das pessoas. Mas, o que antes era impossível para alguns, hoje em dia foi flexibilizado e muitos brasileiros podem ter acesso à casa própria. Isso porque, nem todos possuem o valor integral para o pagamento do bem e o financiamento imobiliário é uma das alternativas mais usadas hoje em dia. No entanto, ainda assim é um processo burocrático e que envolve muitas etapas e verificações. Então, para te ajudar e esclarecer de uma vez por todas, acompanhe o post de hoje e veja como é a burocracia para financiar uma casa.
Existem diferentes maneiras de financiar um imóvel, sendo que cada uma possui exigências e especificidades próprias. Confira abaixo como elas funcionam para entender qual é a mais adequada para seu caso:
Essa é uma das opções mais utilizadas no país, visto que todas as pessoas que trabalham no modelo CLT recolhem o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Ele pode ser utilizado de diferentes maneiras, mas uma das mais comuns é auxiliar os trabalhadores a conquistarem a casa própria.
Ele integra o SFH (Sistema Financeiro de Habitação) e por ser um programa social, possui algumas limitações em relação ao valor do imóvel e características da liberação do crédito. Como elas mudam constantemente, é necessário estar sempre atento e verificar suas condições antes de iniciar o financiamento.
As taxas de juros são pré-fixadas e te ajudam a ter maior previsibilidade financeira para o planejamento. Em grande parte dos casos elas são mais baixas do que as praticadas por instituições bancárias. Mas, outro programa social pode promover mais benefícios, como o Casa Verde Amarela, conhecido também como Minha Casa Minha Vida.
O principal diferencial dessa modalidade é um subsídio considerável para faixas de rendas que se enquadram nos critérios, que podem ser de diversas maneiras, como por exemplo a redução da taxa de juros. O programa Minha Casa Minha Vida foi reformulado pelo governo e agora é conhecido como Casa Verde Amarela com novas taxas de juros e faixas de renda. Ambos apresentam vantagens e facilidades no financiamento, como a possibilidade de subsídios, prazos maiores para pagamento, taxas de juros reduzidas, utilização do FGTS, entre outras.
O Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo também possui linhas de crédito que não apresentam limites de renda. Isso facilita o acesso a um público maior, mas dentre todas as opções, é a que costuma ter taxas de juros mais altas. Quando o valor do imóvel se enquadra nos limites do SFH, as taxas de juros não podem ser maiores que 12% ao ano. Mas, se for maior que o valor pré-determinado, as taxas podem ser mais altas e não possuem nenhum limite legal. Portanto, fique atento! Instituições financeiras não podem cobrar taxas abusivas.
Essa modalidade ficou muito conhecida nos últimos anos. Aqui, as próprias construtoras que executam o projeto do empreendimento oferecem linhas de crédito. Dessa forma, a flexibilidade de negociação é muito maior, além de as condições serem bem atrativas.
Depois de escolher o banco que mais se adequa à sua realidade, é hora de entregar documentos como RG e CPF (do casal, se for o caso), comprovantes do estado civil e de renda (holerites, extratos bancários e declaração completa do Imposto de Renda). Caso a análise de crédito seja positiva, por meio de uma empresa, o banco realiza a avaliação do imóvel que será financiado para confirmar o valor. Se tudo estiver certo, o banco elabora o contrato e pede para que comprador e vendedor assinem o documento. A partir disso, o contrato é registrado em cartório e retorna para a agência. Por fim, o crédito é liberado e o vendedor pago. Geralmente, a primeira prestação vence após 30 dias da assinatura do contrato e todas as prestações devem ser pagas em dia.
Um ponto que merece ser destacado é a importância de manter o nome limpo em órgãos como SPC e Serasa, visto que na fase de análise de crédito o banco analisa todo o seu histórico no mercado. Com isso, ele consegue avaliar se você poderá arcar com as suas responsabilidades no futuro e assim aprovar ou não a liberação do crédito.
Então, agora que você sabe como é a burocracia para financiar uma casa, já pode começar a reunir os documentos necessários e criar seu planejamento. Lembre-se de realizar os cálculos para confirmar se será capaz de arcar com as parcelas no futuro, sendo recomendado que elas não ultrapassem 30% de sua renda familiar. Afinal, de nada adianta ter um belo imóvel, mas se afundar em dívidas, certo?
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