Ao decidir comprar um imóvel junto à imobiliária, é necessário levar em consideração diversos fatores, como estilo de vida, necessidades e desejos. Os sítios estão cada vez mais famosos e desejados, visto que podem ser usados para atividades remuneradas, para descanso e até mesmo como investimento. No entanto, sabemos que dificilmente alguém possui o valor integral para pagamento à vista e o financiamento se tornou uma opção extremamente comum nos dias de hoje. Então, nesse post vamos explicar como funciona o financiamento de sítio e quais são os documentos necessários.
O crédito rural é uma oferta de empréstimos e financiamentos para produtores do campo para incentivar a atividade na área rural. Esse tipo de financiamento tem taxas mais baixas quando comparadas com as de outros setores, além de melhores prazos para a quitação de parcelas e de carência.
É por meio do financiamento rural que é possível modernizar as atividades do campo, desde a produção até a comercialização de produtos. Ou seja, todas as etapas são beneficiadas para o desenvolvimento do ramo.
Quem tem direito ao financiamento de sítio e outras propriedades desse tipo são os produtores rurais e as cooperativas que exercem atividades no campo, tanto agrícolas quanto pecuárias. O valor do crédito é concedido por meio da classificação dos produtores baseado na RBA (Receita Bruta Agropecuária Anual).
Vale lembrar que pessoas físicas e jurídicas podem solicitar o financiamento, desde que exerçam funções que gerem emprego e renda para a área rural. Além disso, quem não é produtor, mas tem trabalhos ligados ao campo, também pode solicitar o financiamento.
Algumas áreas que podem utilizar o crédito rural são:
Uma área comercial que estiver voltada para a agropecuária também pode solicitar o financiamento rural, desde que comprove que compra matéria-prima de pequenos produtores ou cooperativas e cerealistas que cuidam de todo o processo de grãos (desde o armazenamento e limpeza, até a padronização de comercialização do produto).
O financiamento rural é feito por meio de UTEs (Unidades Técnicas Estaduais) e outros parceiros envolvidos. São elas as responsáveis pelo processo de tramitação e implantação das propostas do PNCF (Programa Nacional de Crédito Fundiário).
Caso o produtor rural se encaixar nos pré-requisitos citados acima, ele precisa procurar o Sindicato de Trabalhadores Rurais ou da Agricultura Familiar da cidade. Assim, eles entram em contato com a Unidade Técnica do estado para solicitar o financiamento.
Os documentos necessários que o agricultor deve encaminhar são:
Após esse processo, a elaboração do projeto de financiamento é elaborada e deve passar pelo Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável. Essa proposta vai para a unidade técnica para ser analisada e posteriormente é encaminhada para o Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentável. Caso aprovado, o projeto segue para as vias de contratação que é feita pela Caixa Econômica Federal.
O financiamento de áreas rurais surgiu para ajudar o produtor a se planejar melhor, visto que o retorno financeiro de uma lavoura ou pecuária não é imediato. Entenda um pouco melhor os principais benefícios abaixo:
Taxa de juros: Ela incentiva o crédito e varia de acordo com a modalidade. No entanto, ainda assim é um valor que faz valer a pena contratar esse tipo de financiamento;
Pagamento facilitado: Os prazos e valores do financiamento rural são mais vantajosos quando comparados com outros tipos de financiamento, visto que são mais flexíveis;
Crescimento para o pequeno produtor: Por meio dos incentivos de crédito, os produtores rurais são capazes de adquirir produtos melhores. Com isso, o trabalho exercido no campo é melhor qualificado e assim ele se torna destaque de maneira positiva e também competitiva no mercado;
Modalidade de empréstimo: Existem diversas possibilidades de crédito e essas modalidades fazem com que o produtor rural se sinta mais confortável para escolher a que mais se adequa às suas necessidades. As principais são CAF (Consolidação da Agricultura Familiar) e CPR (Combate à Pobreza Rural). A primeira atende produtores que já têm minifúndios e gostariam de aumentar a área utilizada para a produção, e a segunda é destinada para produtores rurais e suas famílias que tenham menor renda e precisam de apoio.
Então, agora que você sabe como funciona o financiamento de sítio, é hora de reunir os documentos necessários para iniciar o processo. Lembre-se de estudar bastante sobre o assunto para assim evitar possíveis problemas e dores de cabeça futuras.